Na última sexta feira nós fomos visitar a Fundação Iberê
Camargo com o intuito de observar os detalhes da construção, como as aberturas,
incidência da luz, volumetria, etc. Basicamente fomos ver em tamanho real tudo
que vinha sendo observado nos exercícios do decorrer do semestre.
Logo na chegada, salta aos olhos este grande edifício de
concreto branco que se destaca na paisagem por ter estilo completamente
diferente dos outros que o cercam. Chama atenção as pouquíssimas aberturas
laterais.
A visita é iniciada pelo último andar, a partir de onde
vamos descendo pelos corredores e rampas dos “braços” do prédio. Assim,
percorremos as salas de exposição de cima para baixo.
Dentro do Iberê, chama atenção a harmonia da mistura entre
linhas retas e curvas que o compõem. A iluminação é feita quase totalmente de
forma zenital, com poucas aberturas ou fontes de luz laterais. No entanto, nos
foi explicado que as janelas quadradas no teto, que originalmente recebiam luz
natural, hoje não recebem. A iluminação agora é feita quase totalmente de forma
artificial, visto que houve reclamações de que a incidência da luz natural
estaria estragando as obras de arte.
As aberturas laterais, quando surgem, nos presenteiam com a
belíssima paisagem do lago. A ocorrência de poucas destas tem a ver justamente
com a vista: para que esta não concorra com as obras de arte expostas do museu. As fotos são da Bruna Brilmann.